A puberdade parece ser algo atemporal. Duas gerações depois de mim, Nora lida com os mesmos tópicos: Quem sou eu, que tipo de mundo é esse, como eu quero posicionar-me nele e quem eu quero amar? Entretanto, a geração de Nora tenta preencher as lacunas que essas grandes questões levantam e que muitas vezes nos acompanham até o fim de nossas vidas com a ajuda da Internet. A geração dela é a primeira a crescer com uma questão digital em curso que não pode ser aprendida pelos adultos, porque eles não cresceram com ela. Este fato cria uma lacuna invisível entre os jovens e adultos, que não são mais vistos como figuras de identificação na vida cotidiana.

Leonie Krippendorff – Diretora